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Biografia
Glaucia Nasser é uma artista que canta o Brasil. Sua arte evoca as riquezas e a beleza do povo brasileiro – cantar é uma ação de amor pelo Brasil.
Desde criança, em Patos de Minas, despertava seus sentidos musicais ao ouvir grandes artistas como Milton Nascimento, Beto Guedes, Elis Regina, Maria Bethânia, Gal Costa, Clara Nunes, Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Estes, viriam a ser as referências na construção futura de seu caminho musical – refletiam sua paixão, a vida ganhava sentido cada vez mais.
A essência de sua arte alimenta-se pelo prazer em proporcionar encontros e compartilhar ideias sobre o conjunto de nossa sociedade. A concepção de seus shows e CDs evoluíram à integração entre repertório musical, poesias e reflexões a cerca de temas contemporâneos. Interagir com seu público, seja nos shows ou nas redes sociais é uma constante em sua carreira – otimiza esse espaço para o encontro de ideias no sentido de colaborar e inspirar perspectivas de novos horizontes, diante de nosso atual quadro sócio-político.
Hoje, o conjunto dessas vivências resulta na concepção de sua arte vocal a serviço da construção da memória e desenvolvimento da cultura de nosso país.
O mundo dorme
Você e eu
Cada canto um ser a sós
O tempo em fuga
Fingindo a vida
Pergunto a mim, por quê?
Quero um lugar que reúna tudo
A luz do sol tendo o anoitecer
De tanto existir, ganhar sentido
Valendo a pena nos entender
Vibrar! As pontes vão nascer
Nos sentir ser gente igual.
O lugar planalto e central
Mel jorrar, Cidade Luz
O seu melhor e o meu, sonhar, aqui!
Quero um lugar que reúna tudo
A luz do sol tendo o anoitecer
De tanto existir, ganhar sentido
Valendo a pena nos entender
Vibrar! As pontes vão nascer.
Nos sentir ser gente igual
Quero um lugar que reúna tudo
A luz do sol tendo o anoitecer
De tanto existir, ganhar sentido
Valendo a pena nos entender
Vibrar! As pontes vão nascer.
Nos sentir ser gente igual
Todos juntos, fazem juntos
Sendo juntos, desatar.
Todos juntos, vamos juntos
As fronteiras desabar.
Ficha Técnica
Baixo: Fernando Rosa
Bateria: Miguel Assis
Teclados: Moisés Alves
Percussão: Chrys Galante
Violão, teclados: Marcio Nigro
Tem aqui na minha mão
Um pouco do calor do sol
E uma chuva de verão
Bem aqui na outra mão
A calma de um silêncio bom
E tem uma canção
Tem aqui no meu chapéu
Minha varinha de condão
E uma estrela lá do céu
Tem lá dentro do meu coração
Uma varanda frente ao mar
Pra gente namorar
Refrão:
A gente pode ver
Além do olhar
A gente pode ser
Aquilo que a gente quiser
E a gente quer
A gente vai
A gente sabe
A gente pode
A gente é
Eu tenho fé
Que com você por perto
A gente tem um jeito certo até
De melhorar
Mudar o fim
Antes do fim chegar
Fiz na ponta do nariz
Uma bola vermelha assim
Só pra você sorrir pra mim
Tem uma passagem pelo chão
A gente entra por aqui
E sai lá no Japão
A gente pode ver
Além do olhar
A gente pode ser
Aquilo que a gente quiser
E a gente quer
A gente vai
A gente sabe
A gente pode
A gente é
Eu tenho fé
Que com você por perto
A gente tem um jeito certo até
De melhorar
Mudar o fim
Antes do fim chegar
Ficha Técnica
Baixo: Fernando Rosa
Bateria: Miguel Assis
Teclados: Moisés Alves
Percussão: Chrys Galante
Guitarra: Cris Nunes
Violão, orquestração de guitarra e teclados: Marcio Nigro
Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoa que eu choro são mar ponteada
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada
Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoa que eu choro são mar ponteada
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando essa vida marvada
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desengano
É que a viola fala alto no meu peito, humano,
E toda mágoa é um mistério fora deste plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver:
Chega lá em casa pruma visitinha,
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha,
Há de encontrar-me num cateretê
Tem um ditado tido como certo
Que cavalo esperto não espanta a boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada
Cumpadi meu que inveieceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu vaqueio ponteando
E assim procurando minha flor-de- lis
É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desengano
É que a viola fala alto no meu peito, humano,
E toda mágoa é um mistério fora deste plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver:
Chega lá em casa pruma visitinha,
Que no verso ou no reverso da vida inteirinha,
Há de encontrar-me num cateretê
Ficha Técnica
Baixo: Fernando Rosa
Bateria: Miguel Assis
Teclados: Moisés Alves
Percussão: Chrys Galante
Viola Caipira: Sandro Premmero
Violão, teclados: Marcio Nigro
Por ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado
Por ser de lá
Na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada caminhando a esmo.
Ficha Técnica
Teclados: Moisés Alves
Violão: Cris Nunes
Violão, teclados: Marcio Nigro
Violino: Alex Ximenes
Violino: Uirá Ozzetti
Viola: Fabio Tagliaferri
Cello: Mario Manga
Contrabaixo: Pedro Gadelha
Clarinete: Ubaldo Versolato
Acordeon: Gabriel Levy
Há um menino, há um moleque
Orando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
O sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
Ele fala de coisas bonitas que
Eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo
Não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me
Alcança o menino me dá a mão
Ficha Técnica
Baixo: Fernando Rosa
Bateria: Miguel Assis
Piano: Moisés Alves
Percussão: Chrys Galante
Guitarra: Cris Nunes
Teclados: Marcio Nigro
Arranjo: Moisés Alves
Certas canções que ouço
Cabem tão dentro de mim
Que perguntar carece
Como não fui eu que fiz?
Certa emoção me alcança
Corta-me a alma sem dor
Certas canções me chegam
Como se fosse o amor
Contos da água e do fogo
Cacos de vida no chão
Cartas do sonho do povo
E o coração do cantor
Vida e mais vida ou ferida
Chuva, outono ou mar
Carvão e giz, abrigo
Gesto molhado no olhar
Calor, que invade, arde, queima, encoraja
Amor, que invade, arde, carece de cantar
Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer era tão normal
Que o tempo parava
E a meninada
Respirava o vento
Até vir a noite
E os velhos falavam
Coisas dessa vida
Eu era criança
Hoje é você
E no amanhã
Nós
Água de beber
Bica no quintal
Sede de viver tudo
E o esquecer era tão normal
Que o tempo parava
Tinha sabiá, tinha laranjeira
Tinha manga-rosa
Tinha o sol da manhã
E na despedida
Tios na varanda
Jipe na estrada
E o coração lá
Coração
Sem perdão
Diga, fale por mim
Quem roubou toda minha alegria
O amor me pegou
Me pegou pra valer
Aí que a dor do querer
Muda o tempo e a maré
Vendaval sobre o mar azul
Tantas vezes chorei
Quase desesperei
E jurei nunca mais seus carinhos
Ninguém tira do amor
Ninguém tira, pois é
Nem doutor, nem pajé
O que queima e seduz, enlouquece:
O veneno da mulher
O amor quando acontece
A gente esquece logo
Que sofreu um dia
Ilusão
O meu coração marcado
Tinha um nome tatuado
Que ainda doía
Pulsava só a solidão
O amor quando acontece
A gente esquece logo
Que sofreu um dia
Esquece sim
Quem mandou chegar tão perto
Será certo um outro engano
Coração cigano
Agora eu choro assim
E nós que nem sabemos quanto nos queremos
Que não sabemos tudo o que queremos
Como é difícil o desejo de amar
Você que nem me soube o quanto eu quis
Que não me coube, não me viu raiz
Nascendo, crescendo nos terrenos seus
Eu da janela olhando a lua, perguntando à lua
Onde você foi amar?
E nós que nem soubemos nos querer de vez
Estamos sós, laçados em dois nós
Um que é meu beijo o outro, lábio seu
Não sei sair cantando sem contar você
Que eu sei cantar, mas conto com você
Que eu vou seguir, mas vou seguir você
Queria que assim sabendo se a gente se quer
Queria me rimar no seu colo mulher
Vencer a vida de onde ela vier
Ganhar seu chegar
No chegar meu
Dar de mim o homem que é seu
Sabe, eu não faço fé nessa minha loucura
E digo
Eu não gosto de quem me arruina em pedaços
E Deus é quem sabe de ti
E eu não mereço um beijo partido
Hoje não passa de um dia perdido no tempo
E fico longe de tudo o que sei
Não se fala mais nisso, eu sei
Eu serei pra você o que não me importa saber
Hoje não passa de um vaso quebrado no peito
E grito…
Olha o beijo partido
Onde estará a rainha que a lucidez escondeu?
Noite chegou outra vez
De novo na esquina os homens estão
Todos se acham mortais
Dividem a noite, a lua, até solidão
Neste clube a gente sozinha se vê
Pela última vez
À espera do dia naquela calçada
Fugindo de outro lugar
Perto da noite estou
O rumo encontro nas pedras
Encontro de vez
Um grande país eu espero
Espero do fundo da noite chegar
Mas agora eu quero tomar suas mãos
Vou buscá-la onde for
Venha até a esquina
Você não conhece o futuro
Que tenho nas mãos
Agora as portas vão todas se fechar
No claro do dia o novo encontrarei
E no Curral D’el Rey
Janelas se abram ao negro do mundo lunar
Mas eu não me acho perdido
Do fundo da noite partiu minha voz
Já é hora do corpo vencer a manhã
Outro dia já vem
E a vida se cansa na esquina
Fugindo, fugindo, pra outro lugar
Clareia manhã
O sol vai esconder
A clara estrela
Ardente
Pérola do céu
Refletindo
Teus olhos
A luz do dia a contemplar
Teu corpo
Sedento
Louco de prazer
E desejos
Ardentes
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade
No rancho fundo
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as mágoas
Tendo os olhos rasos d’água
Pobre moreno
Que de noite no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo o cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal deste moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite, nem de dia
Os arvoredos
Já não contam mais segredos
E a última palmeira
Já morreu na cordilheira
Os passarinhos
Enterraram-se nos ninhos
De tão triste essa tristeza
Enche de treva a natureza
Tudo por que?
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Para uma casa de sapê
Se Deus soubesse
Da tristeza lá da serra
Mandaria lá pra cima
Todo o amor que há na terra
Porque o moreno
Vive louco de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade
Ele que era
O cantor da primavera
E que fez do rancho fundo
O céu maior que tem no mundo
Se uma flor desabrocha
E o sol queima
A montanha vai gelando
Lembra o cheiro da morena
Não sei andar sozinho
Por essas ruas
Sei do perigo que nos rodeia
Pelos caminhos
Não há sinal de sol
Mas tudo me acalma no teu olhar
Não quero ter mais sangue
Morto nas veias
Quero o abrigo do teu abraço
Que me incendeia
Não há sinal de cais
Mas tudo me acalma no seu olhar
Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também se dá um beijo dá abrigo
Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também se dá um beijo dá abrigo
Se dá um riso dá um tiro
Não quero ter mais sangue
Morto nas veias
Quero o abrigo do teu abraço
Que me incendeia
Não há sinal de cais
Mas tudo me acalma no seu olhar
Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também se dá um beijo dá abrigo
Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também se dá um beijo dá abrigo
Se dá um riso dá um tiro
Faces sob o sol, os olhos na cruz
Os heróis do bem
Prosseguem na brisa da manhã
Vão levar ao reino dos minaretes
A paz na ponta dos arietes,
A conversão para os infiéis
Para trás ficou a marca da cruz
Na fumaça negra vinda na brisa da manhã
Ah! Como é difícil tornar-se herói
Só quem tentou sabe como dói
Vencer satã só com orações
Ê andá pacatárandá que Deus tudo vê
Ê andá pacatárandá que Deus tudo vê
Ê andá, ê orá, ê mandá, ê matá
Responderei: não!
Dominus, domínio, juros além
Todos esse anos agnus sei que sou também,
Mas, ovelha negra, me desgarrei,
O meu pastor não sabe que eu sei da arma oculta na sua mão
Meu profano amor eu prefiro assim:
A nudez sem véus diante da Santa Inquisição
Ah, o tribunal não recordará dos fugitivos de Shangri-lá…
O tempo vence toda ilusão
Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço, aço…
Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogêneos
Ficam calmos, calmos, calmos…
E lá se vai mais um dia…
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva de um rio, rio, rio…
E lá se vai mais um dia…
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente…
Bem-te-vi, bem-te-vi
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Tua boca pingava mel
Bem te quis, bem te quis
E ainda quero muito mais
Maior que a imensidão da paz
Bem maior que o sol
Onde estás?
Voei por este céu azul
Andei estradas do além
Onde estará meu bem?
Onde estás?
Nas nuvens ou na insensatez
Me beije só mais uma vez
Depois volte prá lá
Disse que aqui mais nada é de graça, Nada é de coração
Vamos num tal de toma de lá, dá cá, Minha nega eu pago pra ver
Ver por debaixo o osso do angu
Disse que aqui mais nada tem troco, Tudo o que vai não vem
Perdem bodoque, facão, corneta, Quebra a defesa nega fulô
Que o trem tá feio e é bem por aqui
Meu facão guarani quebrou na ponta, Quebrou no meio
Eu falei pra morena que o trem tá feio, Iá, iê, iá, oiá
E a cana-caiana eu disse a raiva, Carne de sol
Palha, forró e fumo de rolo, Tudo é motivo pra meu facão
Arma de pobre é fome, é facão
Abre semente, aperta inimigo, Espeta até gavião
Corta sabugo e lança um desafio, Não conta nem até três
Que o trem tá feio e é bem por aqui
Quem me dera que minha vida Fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, Pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada
Eu não tinha que ter esperanças Tinha só que ter rodas…
A minha velhice não tinha rugas Nem cabelo branco…
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco
O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar, prá ficar
O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver, tanta luz
Você diz
Que me dá casa e comida
Boa vida e dinheiro pra gastar
O que é que há minha gente
O que é que há
Tanta bondade
Que me faz desconfiar
Laranja madura
Na beira da estrada
Tá bichada, Zé
Ou tem marimbondo no pé
Santo que vê muita esmola
Na sua sacola
Desconfia
E não faz milagres não
Gosto da Maria Rosa
Mas quem me dá prosa
É Rosa Maria
Vejam só que confusão
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão
Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz a vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E o meu lugar é esse
Ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
Quando eu canto
Eu estou em mim
Eu estou aí, aqui, ali
Estou em todo canto
Quando eu danço
Eu estou ao vento
Eu invento, entro, saio
Caio , levanto
Voo pra todo canto
Sem o tempo pra marcar
Sem horário pra chegar
Calendários vou rasgar
Do meu jeito vou andar
Vou viver, sentir , sonhar , amar , cantar
Se eu te tirar pra dançar
E não souber te levar
Há de haver um coração a me resgatar no salao
Você demora a me ver
O que se há de fazer
Não sou nenhum Baldelaire
Mas vou pro que der e vier
Vem contar onde dá essa história
Se ficou num download
Em anexo ou na memória
Afinal se é real
Não nos importa
1 mais 1 virtuais
Esse encontro é tudo ou nada
Se eu te dissesse que vim
Predestinado a você
Talvez sorrisse pra mim
E até desvendasse o porque
Mas tenho um medo sem fim
De te perder sem te ter
Melhor deixar tudo assim
Aliás o que eu estava a dizer
Vejo a flor murchar, cair
Vejo a dor crescer, ferir
Enquanto espero, enquanto dá
Enquanto quero, enquanto lar
E quando espero, e quando dá
E quando quero sair
Vejo a flor sorrir, brotar
Vejo a dor sumir, cansar
Enquanto espero, enquanto dá
Enquanto quero, enquanto lar
E quando espero, e quando dar
E quando quero sair
Eu vejo a vida vai
Eu vejo o tempo trái
E te leva pra bem longe
Eu te espero em outra parte
Eu te busco no horizonte
E quando o sol se pôr
E quando o céu, em flor,
Brotar você em mim
Te encontrarei em
Fim
Mandei você buscar o mar
Pedi, cadê, foi navegar
Depois do sul não tem ninguém
Meu bem me dá meu mar azul
E aí me faz um cafuné
Me faz amor, me faz maré
Manhã
Manto de luz e cor
Pele de lã
Manhã
Eu fiz do sol no mar
Meu talismã
Eu sou de sal, quem é que vê
Meu litoral é pra você
Negro cantava na nação nagô
Depois chorou lamentos de senzala
Tão longe estava de sua Ilu Ayê
Tempo passou e no terreirão da casa grande
Negro diz tudo que pode dizer
É samba, é batuque, é reza
É dança, é ladainha
Negro joga capoeira
E faz louvação à rainha
Hoje, negro é terra
Negro é vida
Na mutação do tempo
Desfilando na avenida
Negro é sensacional
É toda festa do povo
É dono do carnaval
You stood in the sunlight
In the prison yard
Ripening like a fine wine for decades
So we could imbibe in your truth
You showed us the way
Madiba king of your clan
You were prepared to die for freedom, you were spared
To burn an ember of hope
Mandela, Mandela, Mandela, Mandela
Mandela, Mandela, Mandela, Mandela
You walked in the steps of wisdom
Of those who came before
Peaceful resistance against oppression, equality for all
peace comes only from peace
You showed us the way
Madiba king of your clan
You were prepared to die for freedom, you were spared
To burn an ember of hope
Mandela, Mandela, Mandela, Mandela
Mandela, Mandela, Mandela, Mandela
Andei sem direção em busca de um lugar
E o sol desaqueceu o brilho do olhar
Tantas coisas eu vivi. Quantas coisas que eu vi
E no fim o que restou em mim?
O abrigo antigo, um olhar que não vê
O Clarão do que vai ser
Nas cores vivas do amanhecer
A canção que vai nascer da flor no chão
Eu senti o calor do verão
Mergulhei no sabor da ilusão
E foi lá que eu percebi que uma nova estação
Está por vir nessa doce versão do amor
Andei sem direção em busca de um lugar pra ver
E o sol desaqueceu o brilho do olhar
Tantas coisas eu vivi. Quantas coisas que eu vi
E no fim o que restou em mim
O abrigo antigo, um olhar que não vê
O Clarão do que vai ser
Nas cores vivas do amanhecer
A canção que vai nascer da flor no chão
Eu senti o calor do verão
Mergulhei no sabor da ilusão
E foi lá que eu percebi que uma nova estação
Está por vir nessa doce versão do amor
Que navega em mim, me faz sorrir e renascer
Nas cores vivas do amanhecer,
A canção que vai nascer da flor no chão
Refrão
Quem me vê na rede faceira
Com um olhar distante, perdido
Pode até pensar
Que eu quero ir morar
Junto ao Mar..
Mas eu gosto de bananeira
Desse mato da cachoeira
Riacho curvo
Pedras de seixo
Me encantar…
Cá é onde posso arriar
O que o amor carregar em mim…
Plantar pedreiras…
Lar é onde posso morar
Sem o medo de viajar
Andarinhando por aí
Eu não falo de brincadeira
Eu gosto é de ser brejeira
Correr no mato
Brincando sério
De namorar
Eu sou como a luz de fogueira
Queimo, brilho e ardo
Por inteira
Não sou boa de ficar
Sou de me espalhar pelo ar
Já me decidi
Paro por aqui
Amor de tititi não dá
Pulei que nem saci
Foi tanto que sofri
Que não tá no gibi, não tá
Eu já vou-me embora
Vou zarpar
Vou dar o fora
Vou voar
Vai ser agora
E é pra já
É essa a hora de mudar
Pretendo escapulir
Na moita eu vou sair
Na boca de siri porque
É lei de Murici
Não vou nem discutir
Não dá mais pra engolir
Você
Já me perguntei quem eu sou
Quando começou?
De onde eu vim?
Sempre quis saber onde vai parar
Onde fica o fim do mar
E adivinhar
Se o amor ia querer me esperar
Ou se era pra esquecer
E foi tanto amor que eu vi passar
Que eu também passei de tanto amar
E querer me encontrar
E imaginar o que eu não fiz
Qualquer hora eu posso ser feliz
E viver o que eu sempre quis
Os meus passos pelo chão podem passar
Porque agora eu sei voar
E de tanto amor que eu tenho em mim
Pode ser que seja sempre assim
O prazer de sonhar
E de tanto que eu me perguntei
Tanta coisa que eu adivinhei
Que afinal eu já sei
E se eu ando devagar
Diz pro amor me esperar
Porque agora eu sei de onde eu vim
E agora eu sei que não tem fim
E que o seu amor é só pra mim
Por cantar eu existo/Eu canto por isto/Não desisto de cantar//Ao cantar não resisto/Me rendo a isto/É mais forte que pensar//Em cantar eu insisto/Pois nada igual isto/Pra poder me encantar//Pra cantar eu existo/Como o sol existe/Pra brilhar e brilhar//E o rio existe pra/Fluir, fluir/A nuvem, pra flutuar/A lua, pra refletir/A flor, florir/E o mar, o mar…//Por cantar eu existo/Pois nada igual isto/Pro meu mal afugentar//Ao cantar eu não disto/De mim, em vez disto/Eu me encontro ao cantar//Pra cantar eu existo/Como o sol existe/Pra brilhar e brilhar//E o rio existe pra/Fluir, fluir/A nuvem, pra flutuar/A lua, pra refletir/A flor, florir/E o mar, o mar…//Quando o sol redondo brilha/Como nessa redondilha/Essa luz que maravilha/É o sol a cantar/Quando a
gente tá cantando/Não importa onde ou quando/Essa voz irradiando/É a gente a brilhar//O rio existe pra/Fluir, fluir/A nuvem, pra flutuar/A lua, pra refletir/A flor, florir/E o mar, pra não terminar//Quando a gente tá cantando/Não importa onde ou quando/Essa voz irradiando/É a gente a brilhar//[A lua, pra refletir/A flor, florir/E o mar, o mar…]
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: violão, teclados, samplers e programação | Pedro Ito:
Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Teclado, Piano | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado Goys: Guitarra | Proveta: Clarinete | Hombre Cerutto: Trompete | Luiz Amato: Violino | Alex Ximenes: Violino | Fábio Tagliaferri: Viola | Adriana Holtz: Cello | Hugo Hori: Flauta
Dá pra ver//Alegria em seu olhar//Sem saber por que//Tem um quê de “popstar”//Sem você
cadê// Poesia já não há//Meu prazer é ter//Seu encanto em meu cantar//Feliz como não vi
ninguém/Na brisa do alvorecer/Na ginga desse seu andar//Quero, quero te ver chegar//Quero,
quero te ver no samba//Um sorriso zen//Sempre a iluminar//Vida leve te levará//Nesse jeito de ser malandra//Vem comigo, vem, vem//Vem “malandrear”
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: cavaquinho e programação | Pedro Ito: Bateria | Serginho
Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Piano | Felipe Rosseno: Percussão | Proveta: Clarinete |
Patrícia Mastrella: Fagote | Fernando Bastos: Sax Alto | HugoHori: Sax Tenor, flauta | Kito
Siqueira: Sax Barítono | Emiliano Castro: Violão 7 cordas
Tanto tempo pra chegar/Tanta areia, tanto mar/Meu cansaço nestas rotas, eu e minhas botas/Procurando algum lugar//Pra ganhar aquele olhar de prata na madrugada//Quanto tempo pra cruzar/A fronteira entre nós/Meu caminho sai do mapa/Busca uma paragem/Sem ter pressa de chegar//Pra guardar aquele olhar de prata/Na madrugada/Pra trilhar aquela longa, longa estrada/Pra fugir na noite aberta//Quanto tempo pra saber/A exata direção/Sol vermelho, uma ânsia treme na distância/Sua reverberação//Pra ganhar aquele olhar de prata na adrugada/Pra trilhar aquela longa, longa estrada/Perceber que a noite é um punhal/E um desejo entre o céu e o nada/Percorrendo a longa estrada/Quanto tempo vai levar/Não há tempo pra dizer
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação EBDGBD), bandolim, guitarra, teclados,
samplers, voz e programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Piano | Felipe Rosseno: Percussão Conrado Goys: guitarra | Hombre Cerutto: Trompete | Tiquinho: Trombone
Andar de bar/em bar Andar/Andei/Só sei aquilo/que não sei/Cansei de ser/Porta Bandeira/Agora eu quero desfilar/Sambar agora/vira brincadeira/Num verso torto/que eu te fiz/Banana/Só em bananeira/A santa vai sair do altar!//É quebradeira/Que passo guiará/Na
capoeira/A ginga é o Ilá//Vou pular fogueira/ Vou pra Mangueira/Pra me encontrar//Banho de cachoeira/Na suingueira/A brasileira é quem vai me batizar//Cantar é tudo,/Tudo Que/se
tem/Deixar levar-se/pela voz/Ole Olá/Mulher rendeira/Agora eu quero namorar//Dourar a
pílula/Da ribanceira/Querer acreditar/No amor/Faz tempo que/Eu não dou bobeira/Te pego nas ondas do ar!//É quebradeira/Que passo guiará/Na capoeira/A ginga é o Ilá//Vou pular
fogueira/Vou pra Mangueira/Pra me encontrar//Sou Brincadeira/Sou suingueira/Vou desfilar//A santa vai sair… do seu do altar//Banho de cachoeira/Na suingueira/A brasileira é quem vai me batizar
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão, samplers e programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo Moisés Alves: Teclados | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado
Goys: violão nylon, guitarra | Hombre Cerutto: Trompete Tiquinho: Trombone | Fernando
Bastos: Sax Alto | HugoHori: Sax Tenor | Arranjo de metais: André Abujamra e Márcio Nigro
Eu estou pensando em você./Pensando em nunca mais/Pensar em te esquecer/Pois quando
penso em você/É quando não me sinto só/Com minhas letras e canções/Com o perfume das
manhãs/Com a chuva dos verões/Com o desenho das maçãs/Com você me sinto bem//Estou
pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer//Eu, pensando em você./Pensando
em nunca mais/Pensar em te esquecer/ Pois quando penso em você/É quando não me sinto
só/Com minhas letras e canções/Com o perfume das manhãs/Com a chuva dos verões/Com o
desenho das maçãs/Com você me sinto bem.//Estou pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer/Estou pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer.//Estou pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer//Estou pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer.//Estou pensando em você/Pensando em nunca mais/Te esquecer
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação CGCGCE), teclados, samplers e
programação | Pedro Ito: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Teclados | Felipe
Rosseno: Percussão | Marcus Rampazzo: Pedal Steel | Luiz Amato: Violino | Alex Ximenes:
Violino | Fábio Tagliaferri: Viola | Adriana Holtz: Cello
Vambora/Agora/Que é hora de inventar/Eu e você um bom lugar/Que dê pra ir a pé/Vambora
já/Pra namorar/Ou pra morrer de rir/Se quiser ir/É só sair/Lá fora e procurar//para um papo, um rapto, um guaraná,/para andar, respirar, pra voar, fugir/se perder sem saber até se achar/no
sofá no tapete eu e você// tomara/de cara/que a lua esteja lá/prata no céu pra iluminar/a noite
de nós dois/estrelas mil/cubram o brasil/a laje e o quintal/feito lençol/que eu e você/deixamos
no varal//para um papo, um rapto, um guaraná,/para andar, respirar, pra voar, fugir/se perder sem saber até se achar/no sofá no tapete eu e você// só amar, amar, amar, amar/deixa a noite amanhecer/só amar, amar, amar, amar/nessa só eu e você
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação DGDGBbD), teclados, samplers, voz e
programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Piano | Felipe
Rosseno: Percussão | Conrado Goys: Guitarra, violão nylon | Luiz Amato: Violino | Alex
Ximenes: Violino | Fábio Tagliaferri: Viola | Adriana Holtz: Cello
Dentro do sol/tem um raio que não tem fim/e esse raio feito pra mim/veio me brilhar//antes docéu/tem um outro tipo de ar/e que só eu sei respirar/sempre foi assim//dentro da paisagem/a miragem/paira sobre nós//se você não sabe/tudo cabe/na minha voz//é de pedra e não tem jeito de quebrar/é de vento e nem você vai me pegar/é de sal e vira mar/é de lua e tá guardado em meu olhar/é de fogo e eu preciso me queimar/vira asa pra voar//facho de luz/cauda de cometa lilás/o futuro olha pra trás/e já não me vê//ondas de som/nada tem que ter um porquê/mas eu só guardei pra você/esse nunca mais//dentro da bagagem/a coragem/vale a solidão//quando eu imagino/meu destino/na minha mão//é de pedra e não tem jeito de quebrar/é de vento e nem você vai me pegar/é de sal e vira mar/é de lua e tá guardado em meu olhar/é de fogo e eu preciso me queimar/vira asa pra voar
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação BGDGBD), bandolim, guitarra, teclados,
samplers e programação | Pedro Ito: Bateria | Adriana Holtz: Cello
Chega de esperar o vento,/vou partir e procurar/água fresca, outra gente.//Me livrei do tempo
lento,/fiz a bolha estourar,/vi brotar uma nascente…//Eu olhei,/ao amanhecer,/claro céu, imenso mar…//Eu bem sei,/que nadei sem saber nada,/fui assim até apagar//Abro os olhos de
repente/tinham vindo me buscar,/era o novo, uma certeza.//Já não tenho aquela
sede,/alimento, amor e paz,/estão juntos sobre a mesa…//Eu deixei,/ao anoitecer,/todo medo
evaporar…//Eu senti/que aqui os ventos vão ventar/e a fogueira iluminar.//Foi quando eu vi/a roda a me rodar,/sou outra em meu lugar…//Chega de esperar o vento,/vou partir e
procurar/água fresca, outra gente.//Me livrei do tempo lento,/fiz a bolha estourar,/vi brotar uma nascente…//Foi quando eu vi/a roda a me rodar,/Sou outra em meu lugar//Foi quando eu vi/a roda a me rodar,/rodar, rodar, rodar
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação EBEG#BE), guitarra, teclados, samplers e programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Teclado | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado Goys: guitarra
Há, onde você não vê/mundo sempre a rodar/mostra sua beleza//vá, antes do anoitecer/busca em seu olhar/toda essa natureza//amanhã é sexta feira/mas ainda é fim de tarde/de uma linda quinta feira (leleô)//amanhã é sexta feira/mas ainda é fim de tarde/de uma linda vida inteira (leleô)//o canto da sereia pode encontrar/a fé que não se curva/acima da beleza é sem lugar/beleza que aprofunda//Já, longe de outro querer/onde você está/a vida é derradeira//dá, tudo que pode dar/porque sem amor não há/beleza que valha a pena//amanhã é sexta feira/mas ainda é fim de tarde/de uma uma linda quinta feira (leleô)//amanhã é sexta feira/mas ainda é fim de tarde/de uma linda vida inteira (leleô)//o canto da sereia pode encontrar/a fé que não curva/acima da beleza é sem lugar/beleza que aprofunda
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação EBDGBE), bandolim, guitarra, teclados,
samplers, voz e programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés
Alves: Teclados, piano | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado Goys: guitarra
Sou estradeira, meu destino é por aí/O caminho é o mesmo, mas vou repetir/Minha bandeira
tem as cores de partir/Sou do mundo, sou de cima, sou daqui, dali//E pra quem fica o meu
verso mais bonito/O começo do infinito, esvaziar//O céu e a terra querem me ouvir/Gente é feita pra brilhar//Vou procurar não encontrar saída/Quando a vida é vivida, fica bem melhor//E pra quem ouve, este é o meu ofício/O precipício faz voar//Sou estradeira, meu destino é por aí/O caminho é o mesmo, mas vou repetir/Subo ladeira, faço a feira, macaxeira/Tenho um pé de laranjeira pra subir//O céu e a terra querem me ouvir/Gente é feita pra brilhar//Vou procurar não encontrar saída/Quando a vida é vivida, fica bem melhor//E pra quem ouve, este é o meu
ofício/O precipício faz voar//Quem sabe vagueia/Quem sabe/Vagueia no ar/Vagueia no
ar//Quem sabe vagueia/Quem sabe/Vagueia no ar/Vagueia no ar//E brilha pra sempre/Um
brilho-farol/Feito raio de Luz/Aceso no sol//Brilha como farol/Um brilho meu e do sol
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (6 e 12 Cordas – afinação DADGAD), cavaquinho,
teclados, samplers e programação | Pedro Ito: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés
Alves: Piano | Felipe Rosseno: Percussão
Quem falou que a vida/é mesmo desse jeito/E que eu respondo sempre sim//Quem falou que o
mundo/é pra gente grande/e Que essa rima é ruim//Quem falou que é sonho/falou e se
enganou/eu não sou Gunga Din//quem falou o que eu sou/o que quero e devo sentir/quem
falou o que vou vestir/já errou//vou virar do avesso/tirar o gesso/deixar de ser um réu//Respirar bem fundo/e girar o mundo/brincar de carrossel//Vou virar o jogo/pular no fogo/me embriagar de mel//vou com os olhos lá/no céu…//Quem falou que a porta/não está aberta/que ninguém está afim//Quem falou que eu vou/cantar num palacete/prefiro mais um botequim/Quem falou
errou/Pois já dizia Chico/Eu vou e vou até o fim//quem falou que eu não sou/que é melhor eu
desistir/quem falou o que vou sentir/se enganou//vou virar do avesso/tirar o gesso/deixar de ser um réu//Respirar bem fundo/e girar o mundo/brincar de carrossel//Vou virar o jogo/pular no
fogo/me embriagar de mel//vou com os olhos lá…
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação DbAbDbGbBbDb), bandolim, cavaquinho, guitarra, teclados, samplers, voz e programação | Cuca Teixeira: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Piano | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado Goys: guitarra
Mas é claro que o sol/Vai voltar amanhã,/Mais uma vez, eu sei/Escuridão já vi pior/De
endoidecer gente sã/Espera que o sol já vem//Tem gente que está do mesmo lado que
você/Mas deveria estar do lado de lá/Tem gente que machuca os outros/Tem gente que não
sabe amar/Tem gente enganando a gente/Veja nossa vida como está/Mas eu sei que um dia a
gente aprende,//Se você quiser alguém em quem confiar/ Confie em si mesmo/Quem acredita
sempre alcança//Mas é claro que o sol/Vai voltar amanhã,/Mais uma vez, eu sei/Escuridão já vi
pior/De endoidecer gente sã/Espera que o sol já vem//Nunca deixe que lhe digam que não vale
a pena acreditar no sonho que se tem/Ou que seus planos nunca vão dar certo/Ou que você
nunca vai ser alguém//Tem gente que machuca os outros/Tem gente que não sabe amar/Mas
eu sei que um dia a gente aprende//Se você quiser alguém em quem confiar/Confie em si
mesmo/Quem acredita sempre alcança.
Ficha Técnica
Glaucia Nasser: Voz | Marcio Nigro: Violão (afinação DGDGBD), bandolim, guitarra, teclados,
samplers e programação | Pedro Ito: Bateria | Serginho Carvalho: Baixo | Moisés Alves: Piano,
teclados | Felipe Rosseno: Percussão | Conrado Goys: Guitarra, violão nylon | Gabriel Levy:
Acordeon | Luiz Amato: Violino | Alex Ximenes: Violino | Fábio Tagliaferri: Viola | Adriana Holtz:
Cello
Buscar o que a vida enfim
Me traz para desvendar
Perder muito pra encontrar
Tocar o melhor de mim
Me amar pra saber te amar
E ser quem eu quero ser
Como eu sonhei
Simples se fez
Basta sentir
E a vida está
Neste momento
Sinto meu corpo
Respirando a vida
Em seu lugar
Buscar o que a vida enfim
Me traz para desvendar
Ganhar muito pra perder
Tocar o melhor de mim
Me amar pra saber
Te amar e ser
Quem eu quero ser
Como eu sonhei
Simples se fez
Basta sentir
E a vida está
Brilha olhar
Ao me escutar
Vá e não desista
Conquistar
Tocar o melhor de mim
Me amar pra saber te amar
E ser quem eu quero ser
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violão de aço e guitarra: Luiz Enrique
Lá vai um dia que passou
O povo está a turbinar
É hora de pegar metrô
No rush de algum lugar
No ritmo do interior
Dá tempo de se prosear
Um beijo pra se despedir
E o dia ainda não acabou
São vidas pra variar
Se convencer
Numa o tempero é viver
Noutra ganhar
Se estresso numa capital
Ninguém sequer vai me notar
Privacidade posso ter
Anônimo eu vou ficar
No clima do interior
Vizinhos vão querer cuidar
Especulando pra saber
Quem ontem foi me visitar
Rostos sozinhos estão
Tristes, cansados
Rostos enxergam você
Sua estória sabem
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Percussão: Marco Lobo
Violão De Aço: Luiz Enrique
Corta! A cena tem que parar
Não dá de fato eu cansei… Demais
O tempo inteiro estar
Torcendo pra agradar
Dá pra rir do quanto eu seduzia
Sem querer o mesmo repetia
Coloquei o mundo todo
Pra julgar o que eu valia
Personagem que eu fui
Que devolvo para a vida conhecer!
Olhar…
Corta! A cena tem que parar
Não dá de fato eu cansei… Demais
O tempo inteiro estar
Torcendo pra agradar
Quando eu vi, estava na novela
Noite e dia preso sem janela
O final não é pra mim
Recusar ou desistir
Personagem que eu fui
Que devolvo para a vida conhecer!
E ver… Passar
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Violão De Aço: Luiz Enrique
Guitarra: Rogério Delayon
Viola: Glaucia Martins De Barros
2° Violino: William Branham Martins Barros
1° Violino: Elias Martins De Barros
Viola Cello: Antônio Maria Pompeu
Clareia clareia ia ia clareia ia ia clareia
Só um grito rouco a levar a nossa dor
Se é causa pra outro dia quem vai
Lembrar? tem
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser
Participação De Luiz Enrique
Piano Rhodes: Christiano Caldas
Percussão: Bill Lucas
Tem bala perdida não dá pra parar
Tem guerra rendida e paz para armar
Clareira na mata: temos que fechar
Tribuna calada: temos que ecoar
Todo verbo carrega a missão de clarear
Ver, rever, lutar, amar, ouvir e respeitar
Tanta gente no caminho espera a sua mão
Se for conjugar é tão mais fácil a gente
Chegar lá
O que é amor sem amar? Sol sem raiar
Saia dessa trincheira a rastejar
Não tem a escola, vive a escuridão
Não tem a coragem, perde esse chão
Comida na mesa não só pra você
Aprenda e ensina, aprenda a aprender
Levanta e clareia! A mudança
Que queremos ver no mundo
Começa dentro de nós
Levanta e clareia! A esperança
Deixar brilhar nossa luz
Tirar de dentro o melhor
Levanta e clareia!
A conciência
Tanta gente no caminho
Espera sua mão
Levanta e clareia!
Nossa vida tem valor
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e César Braga
Participação de Luiz Enrique
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano Rhodes e Teclados: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violão de Aço: Luiz Enrique
Guitarra: Rogério Delayon
Coro: Samuel Frade, Sheila Sabino, Eustáquio Ramos, Mônica Esteves, Roberto Vianna, Rita
Santiago, Marta Costa E Grupo Verbos e Versos
Dos jardins eu vim
Acalmar a dor
Infiltrando a luz
Afirmar a cor
Se a tristeza vem
Invadindo a flor
Lembra que o sol
O impossível fez
Eu canto pra tirar a areia
E dizer que errar é bom
Só tentar, valeu
Eu canto pra tirar a areia
E dizer acertei!
De tanto errar
Deixo o deserto guerrear
Caindo a chuva… Me passar
Vejo a nascente soluçar
E se a esperança está em mim?
Dos jardins eu vim
Acalmar a dor
Infiltrando a luz
Afirmar a cor
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Órgão Hammond: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violão De Aço: Luiz Enrique
Guitarra: Rogério Delayon
Veja só como é justa a minha queixa:
Plataforma, arrastão, brinco na orelha
Vou pra escola aprender e logo chega
Alguém só pra cantarolar a noite inteira
Sambista bom é aquele que nos tira da cadeira
Que nos faz girar na roda até o dia clarear
Mas todo bamba de escola chega com refrão
Pra me ensinar
Só to aqui pra sambar!
Não se aprende a sambar olhando espelho
Fácil a ginga, mas difícil o reboleio
Eu preciso de um par pra entrar na roda
Para suar toda casaca e cartola
Sambista bom é aquele que nos tira da cadeira
Que nos faz girar na roda até o dia clarear
Mas todo bamba de escola chega com histórias
Pra contar
Só to aqui pra sambar!
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa / Inspiração Melódica: Felipe Nasser
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Percussão: Emília Chamone
Violão De Nylon: Luiz Enrique
Sax Tenor e Arranjo de Metais: Marcelo Rocha
Sax Alto: Kleber Martins Trombone: Rodrigo Pelezinho
Trompete: Léo Cruz
Ele chega liga a tv pra mim
Ele não quer namorar
Não aquece, nem me tira o ar
Não me ganha com o olhar
Ele sai e diz que já vai voltar
Ele não quer namorar
Quando chega tão cansado, enfim
Ele nem olha pra mim
Meu bilhete esqueceu de ler
O meu beijo marca só papel
O seu colarinho em linho bom
Não conhece o meu batom
Eu quero mais, não apenas um amor fugaz
Eu quero mais e você tem muito mais pra dar
Eu quero mais, não apenas esse amor fugaz
Eu quero mais, nosso tempo a gente faz
Hoje cedo ouvi na televisão
Que o amor é quase assim:
Um pro outro e outro só pra si
Mas eu tenho outra versão
Já pintei as unhas de carmim
Pra chamar sua atenção
Tem perfume e luvas de cetim
Pra aumentar a sedução
Eu não quero ouvir outro chamar
Que nos tire do nosso lugar
Só um lindo dia amanhecer
De tanto te amar
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Participação de Luiz Enrique
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Programação de Loops e Samples
Percussão: Emília Chamone
Violão de Aço e Guitarra: Luiz Enrique
Backing Vocals: Samuel Frade
No remanso do seu olhar
Pela fresta vou lhe enxergar
Ceder efêmera
Na voz que fala
Me encanta o ser que vi
Meu espelho pra decifrar
Domar instintos
Me ver inteira
O segredo ver:
Dois a se amar… É brincar
Sem mais nada a se pensar
Sem motivo qualquer
Os sorrisos juntar
No remanso do seu olhar
Pela fresta vou lhe enxergar
Ceder efêmera
Na voz que fala
O segredo ver:
Dois a se amar… É brincar
Sem mais nada a se pensar
Sem motivo qualquer
Os sorrisos juntar
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser
Participação Vocal: Renato Motha
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano Elétrico: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violões de Aço e Nylon: Luiz Enrique
Viola: Glaucia Martins De Barros
2° Violino: William Branham Martins Barros
1° Violino: Elias Martins De Barros
Viola Cello: Antônio Maria Pompeu
Já não sei, não quero saber
Se consigo viver sem você
Só escrevo aqui
A dor de um coração
Ontem fui sua felicidade
Hoje é mesa de botequim
E eu escrevo aqui
Meu deus tem dó de mim
Então não dá, esta mágoa a me engasgar
Que na folha do diário fui deixar
Tem lá seu perfume bom
Carta sua pedindo perdão
Um rasgado 3 x 4
E oração
Tem lá a grande lição:
Amar sustenta o coração
Deixo a mágoa no diário
Não foi em vão
Eu não rasgo as folhas
Viro pro passado
Faço planos pra amanhã
Ponho lá outro retrato
Abro a janela
Mudo de cenário
Amanhã tem novo amor
No meu diário
Tem lá o nosso refrão
Com acordes de violão
Cada página virada
É mais uma canção
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser
Bateria: Léo Pires
Baixo Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Percussão: Rogério Sam
Violão de Aço e Guitarra: Luiz Enrique
Guitarra: Rogério Delayon
Louca aventura
Viajar pela vida
Pego esse trem e vou
Sem um mapa
A me guiar
Quero encontrar
Alguém pra vir
Abro os braços pra pular…
Nos sonhos meus!
Pouca rotina
Pra dizer o que vou fazer
Fica mais fácil
Descobrir e ver
O que tem pra ser
Quero encontrar
Alguém pra vir
Abro os braços pra pular…
Nos sonhos meus!
Brilho os olhos
Traço o rumo
Toda porta vai se abrir!
Brilho os olhos
Ganho a vida
Meus limites pra vencer!
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e César Braga
Participação De Luiz Enrique
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violão de Aço: Luiz Enrique
Violino: Marcus Viana
Povo do Brasil, Brasileiro eu sou
Mostra como é generoso sim
Gosta de acolher, sem necessitar
Pouco a defender
Povo do Brasil, sabe até brincar
De tanto sorrir, vai se adaptar
Pode transgredir só pra ultrapassar
Grande e quer amar
Rios e mar…longas praias pra deitar
São sotaques para ouvir
São costumes pra ensinar
Rios e mar… Muita terra pra cheirar
São montanhas a subir
Cores vivas para entrar
Povo do Brasil, Brasileiro eu sou
Mostra como é generoso sim
Gosta de acolher, sem necessitar
Pouco a defender
Se para governar, vão homens sem moral
Sem se definir, vale tudo enfim
Vão sacrificar todo povo aqui
Sem prever além
Vá se lavar! Esta cara no shampoo
Expulsar o desamor
A vergonha de trair
Vá se lavar! Todos netos vão nascer
Pare de desmerecer
O destino de um lugar
Se para governar, vão homens sem moral
Sem se definir, vale tudo enfim
Vão sacrificar todo povo aqui
Sem prever além
Povo do Brasil, sabe até brincar
De tanto sorrir, vai se adaptar
Pode transgredir só pra ultrapassar
Grande e quer amar
Sente menor, mas não é
Por ser o que vê
Teu coração… Primeiro mundo Brasil
É sem preço!
Se para governar, vão homens sem moral
Sem se definir, vale tudo enfim
Vão sacrificar todo povo aqui
Sem prever além
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Participação De Luiz Enrique
Bateria: Léo Pires
Baixo: Ivan Rosa
Piano: Christiano Caldas
Percussão: Marco Lobo
Violão de Aço: Luiz Enrique
Violino: Marcus Viana
Cantar pra trazer o bom humor
Sorrir… E o tempo parar
Sentir que neste lugar que está
A vida vai começar
Cantar pra fazer um gol chegar
Driblar o que vem parar
Fazer para um povo se erguer
Cantar pro país mudar
Tantos povos são, tanta gente aqui
Buscando algo que quer
Dizer que somos iguais
É claro que somos sim
Mas somos especiais
Não importa em que país
Cantar pra trazer o bom humor
Sorrir… E o tempo parar
Sentir que neste lugar que está
A vida vai começar
Cantar pra fazer um gol chegar
Driblar o que vem parar
Fazer para um povo se erguer
Cantar pro país mudar
Tantos povos são, tanta gente aqui
Buscando algo que quer
Dizer que somos iguais
É claro que somos sim
Mas somos especiais
Não importa em que país
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Vozes Ao Fundo: Jean Claude Obry, Sérgio Hotimsky, André Gabanyi e César Augusto
Baigorria
Percussão: Bill Lucas
Percussão: Rogério Sam
Violão de 7 Cordas: Geraldo Magela
Cavaquinho: Dudu Braga
Baixo: Ivan Rosa
Coro: Verbos e Versos
Coro: Eustáquio Ramos
Coro: Mônica Esteves
Coro: Roberto Vianna
Coro: Rita Santiago
Coro: Marta Costa
E se você
Pudesse agir
Ser o que quer
Largar o que não é…
Por querer
Se perdoar
Do que não quis
Fazer e fez,
Que quis e não tentou
Se curar
Cada manhã
Explode em luz
Um dia a mais!
Vai brilhar
E se você
Quisesse agir
Acreditar
Que pode ser assim…
Por saber
Cada manhã
Explode em luz
Um dia a mais!
Vai brilhar
Desconfia se algum dia
Alguém disser que a vida é má
O que pensa te ajuda
Ou machuca o seu andar
Se levanta e vai!
A vontade é
O seu bem maior que traz
Se atreva!
Favoreça tudo que te faz tentar
Ficha Técnica
Música: Glaucia Nasser e Ivan Rosa
Participação de Luiz Enrique
Violão De Aço: Luiz Enrique
Já faz tanto tempo que te vi
Mas teu olhar no meu ainda dorme assim
Atiça o meu desejo
Procuro aquele beijo que partiu
Faço planos pra te ver
E sei que você mora agora e sempre
Bem dentro, aqui
Vou degustando o seu amor urgente
Procuro por você
Por sermos tão iguais
De tão urgente te buscar
Um dia não te perco mais
Não te perco mais
Faço planos, pra te ver
E sei que você mora agora e sempre
Bem dentro aqui
Vou degustando o seu amor urgente
Procuro te encontrar
E sempre quero mais
De tanto a gente se sentir
Já vi que somos tão iguais
Somos tão iguais
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Violão: Leo Amoedo
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Eu ajo como se você me pertencesse
Se eu erro é porque te amo demais
Os meus enganos são planos pra te preservar
Dos males que a humanidade faz
Eu sei que é pretensão
Pensar em proteger
Alguém tão livre como eu não consigo ser
Enquanto houver ainda em mim um pouco de paixão
Eu não desistirei assim tão fácil de você
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Violão: Leo Amoedo
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Em tudo que um casal tinha que combinar
A gente combina
Pois tudo que me falta você tem pra dar
E a história não termina
A gente se renova em cada por do sol
Em cada gesto, em cada olhar
E toda pedra posta no caminho
É um motivo pra recomeçar
Nós dois somos a prosa e a poesia
Destino e desatino
Nós dois somos um nó que não desata mais
Eterna fantasia
Deixa o sol nascer, deixa o peito sangrar
O amor se confundir com a dor
Esqueça tudo e deixa o coração falar Do verdadeiro amor
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Violão e guitarra: Leo Amoedo
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Não temos tudo
Nem somos o nada
Eu fiz o que foi capaz
Você fez o que deu
E tudo bem demais
No tempo curto
Na grana apertada
Fizemos tanto, tanto amor
Fiquei de um jeito seu
Você que nem eu sou
Perto do cinema o amor parece nada
Perto da novela o amor parece nada
Coisa tão pequena, cenas apagadas
Ah, meu amor, a vida é muito mais
Dane-se a tela, o filme e a novela
E os amores mais febris
A gente é tão feliz
Que não sai de cartaz
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Guitarra: Vinicius Rosa
Flugel: Jessé Sadoc
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Mas agora vai
Deixa o vento te seduzir
Deixa o novo sonho te invadir
E não volte nunca mais aqui pra me esperar
Agora vai, lança teu destino em outro mar
Não recues nunca pra ancorar
Nunca pra duvidar
Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa amanhecer tua chama, teus desejos
Mas agora vai
Porque há vida em outra dimensão
Porque há paz no outro coração
Porque com a gente não?
Porque com a gente não?
Agora vai buscar os novos horizontes
Pousar no colo de outros ombros
Saciar a sede do teu corpo louco
É, deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa amanhecer tua chama, teus desejos
Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa amanhecer tua chama, teus desejos
Vai pra sempre, vai
Ser feliz é uma estrada sem fim
Tens a força que eu nunca atingi
Tens a dor, mas ainda sei que tens a mim
Deixa o sol queimar a tua pele
Deixa o céu forrar a tua cama
Deixa amanhecer tua chama, teus desejos
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Violão: Leo Amoedo
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Tempo, tempo, mano velho
Falta um tempo ainda, eu sei
Como zune o novo sedã
Tempo, tempo, tempo mano velho
Vai, vai, vai, vai, vai, vai
Fique comigo, seja legal
Eu conto contigo pela madrugada
Só me derrube no final
Ficha Técnica
Concepção e piano: Christiano Caldas
Não cabiam palavras
Depois daquele olhar
Você leu minha história
Nem precisei contar
Você despiu meu pensamento
E me levou noutra viagem
Eu não pensei nenhum momento
Eu não podia imaginar
Porque tudo está dito, porque é tão bonito
E o destino não muda o que já estava escrito
Porque eu sempre acredito e não posso esquecer
Que uma vida é bem pouco pra viver com você
Não cabiam palavras
Depois daquele olhar
Você leu minha história
Nem precisei contar
Você despiu meu pensamento
E me levou noutra viagem
Eu não pensei nenhum momento
Eu não podia duvidar
Porque tudo está dito, porque é tão bonito
E o destino não muda o que já estava escrito
Porque eu sempre acredito e não posso esquecer
Que uma vida é bem pouco pra viver com você
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Guitarra: Leo Amoedo
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Balança toda pra andar
Balança até pra falar
Balança tanto que já balançou meu coração
Balance mesmo que é bom
Do Leme até o Leblon
E vai juntando um punhado de gente
Que sofre com o seu andar
Mas ande bem devagar
Que é pra não se cansar
Vai caminhando balançando sem parar
Balance os cabelos teus
Balance cai, mas não cai
E se cair vai caindo, caindo nos braços meus
Ficha Técnica
Arranjo e sax soprano: Marcelo Rocha
Teclados e programação: Christiano Caldas
Guitarra: Luiz Enrique
Baixo: Ivan Rosa
Bateria: Leo Pires
Drão o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n’algum lugar
Ressucitar no chão, nossa semeadura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada
Pela noite escura
Drão não pense na separação
Não despedace um coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito, imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Cama de tatame pela vida afora
Drão os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre e nasce trigo
Vive e morre pão
Ficha Técnica
Arranjo: Marcelo Rocha
Teclados: Christiano Caldas
Guitarra: Luiz Enrique
Baixo: Ivan Rosa
Bateria: Leo Pires
Vou pedir pro céu ficar azul demais
Pro cheiro da flor do manacá te perfumar
Eu vou te levar pra ver o amor passar
Por toda a cidade
Em cada lugar tão longe
Que parece nem ser de verdade
Vou pedir pro sol ficar até mais tarde
E a brisa do mar a nos carregar pra algum lugar bom
Eu vou te contar que a vida é boa
Oh, ela é tão boa
Se você não vai o tempo vai e voa
Como ele voa
Vou fazer barulho até você notar
Anjos e escândalos de luz vão te acordar
Ninguém vai te dar o que você não é, não, não
A felicidade nesse mundo é pra quem quer
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Violão: Vinicius Rosa
Steel guitar: Rick Ferreira
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Se teu sonho for maior que ti
Alonga tuas asas, esgarça os teus medos
Amplia o teu mundo
Dimensiona o infinito
E parte em busca da estrela
Voa alto, voa longe
Voa livre, voa
Esparrama pelo caminho
A solidão que te roubou
Tantas fantasias, tanto carinho
Tanta vida
Voa alto, voa longe
Voa livre, voa
Ficha Técnica
Arranjo e sax alto: Marcelo Rocha
Teclados e programação: Christiano Caldas
Guitarra: Luiz Enrique
Baixo: Ivan Rosa
Bateria: Leo Pires
O luar vai me dizer pra onde vou
Onde está, quero sentir o teu calor
E ficar a noite inteira ao teu lado, amor
Amor não é um jogo
Não foi feito pra brincar
Cuidado com as palavras
Que você vai me dizer
Não falta quase nada
Pra eu me apaixonar por você
Queria estar mais perto pra poder te escutar
As luzes da cidade apagaram outra vez
As ruas são desertos
Que atravesso a procurar por você
Ah, eu sai, rodei o mundo e quis voltar
Eu senti que algo ia acontecer
Ah, quantas voltas esta história ainda vai dar
Até que a gente possa se entender
O luar vai me dizer pra onde vou
Onde está, quero sentir o teu calor
E ficar a noite inteira ao teu lado, amor
Ficha Técnica
Arranjo, piano e teclados: Luiz Avellar
Guitarra: Vinicius Rosa
Baixo: Marcelo Mariano
Bateria: Jurim Moreira
Percussão: Armando Marçal
Divagar rever meu ser vi
nascer um afã nas palavras
discretas cobertas de memórias
escondidas nas lidas da
timidez acordar o mundo
de um estranho cortês
degustar a pele e a fera
escorrer os dedos nas maças
entre os lábios ancora a flor
insiste o beijo de cetim e
acalma o ar que em chamas
se derreteu aquece o sangue e
a sede de ficar nasci pra ser
seu sim e você meu ar
respirar o seu calor e
transpirar murmúrios
musicar os seus cabelos
contornar seu corpo nu nos
carinhos que o desejo
conduz desenhar os traços
de um perfil de pele de
veludo e o quarto guarda as
faces de semblantes que
clareiam luz.
Ficha Técnica
Violão base: Anísio Dias
Violão solo, vocal e ganzá de unha: Renato Motha
Piano: Felipe Moreira
Baixo: Ivã Correia
Violoncelo: Firmino Cavazza
Tudo passou numa nuvem
de desejo que se inflama
mas tudo parou estático
apareceu o olhar
perdi a mão no elo
e o ciclo se fechou sem ela
pela razão dos sete meses
sete vezes tentei fazer suas vontades
mergulhei na sua corte de
afetos pra cada vez mais
perto entregar a ti tão meu
o que é seu andei tão
distraído você partindo
aos poucos calando meu
sorriso solto.
Olha lá olha lá
vem o trem do caipira
na fila de espera
de todos que fervem e
se servem do chão da ilusão
olha lá olha lá as crianças
que choram e imploram um colo
a ninar gente grande que dorme
acordado de sonhos luzes
vermelhas corre lá liga
lá seu feliz
olha lá olha lá uma atriz refazer
refazer nova cena
olha lá olha lá que fascina é novela
que vende um destino um
verão que sorri nos
desfiles o verde amarelo
espalha aquarela seduziu
antena para nós parabólica
antena para nós parabólica.
Uma serenata se faz com uns
amigos e um pouco de paz
depois que o sono reinar
nos quintais silêncio e um luar
sem véu atrás da janela um
chorinho revela recado do
coração um cavaquinho sola a
canção traz o amor
guardado pra acordar meu bem
nas manhãs desperta o
sonho que ficou nas canções
de amor na rubra flor e seus
olhos luz de estrelas que
arranquei de cada olhar que
divagou nos céus e cheira a
flor a rubra flor e suspira
sem fim.
Já é tarde o sol se esconde
mansinho atrás da serra as
aves voando em festa vão
dormir fim do dia e tudo
serena embaixo do céu e
vejo a primeira estrela a
brilhar na porta da noite e
puxo a cadeira pra prosa
gostosa da varanda te ver o
seu perfume exala a flores
do campo que um dia
colhi de manhã e guardei um
jarro de cristal fiz primavera
com lírios jasmins esperando
você seu sorriso de lá faz a
lua acordar num farol quer
dançar e vem nesse dengo
dengo dengo que espalha
suspiros no ar seu sorriso
de lá faz a lua acordar num
farol quer dançar e vem
nesse dengo dengo dengo
que espalha sorrisos de cá.
O reencontro me sorriu reviveu
os passos de um acaso do
passado em mim aquele olhar
que me seguiu depois partiu
me fez assim a soma da
saudade me levou embora não
chorou por fora selou as
lágrimas no retrato que guardei
de ti onde estás agora? Longe ou
na varanda? A lua trás um tanto de
senhas como a lenha na fogueira
que mantém a chama daquele
que te ama e clama amor.
Hoje acordei com o sol dos
quintais florais infância…
uma janela abriu os meus olhos
pra ela um sorriso
ficou marcado cresceu saudade…
e fui pra estrada buscar a
feliz cidade que abrigou em cada
esquina os sonhos
segredos…vividos na idade menino
levado feliz para viver
um amor buscar o indispensável a
inocência daquela idade
e sonhar pelas calçadas correr com
o sentimento à espera
de um abraço que traga todos os
fluidos de primeiro
sonhador deixa vir o sorriso que
lhe traga um abrigo
despertar as flores de novas manhãs.
Fecho os olhos fecho os lábios
fecho a porta em vão
foi agosto vento leve partiu o
meu coração uma parte
foi tão fácil a outra se foi
com o trem levou embora
o meu abraço a tua graça tirou-me
lágrimas de dor em
ver assim tão bela partir
do meu amor.
Quanto mais eu vou nessa
estrada eu sou o que sempre
quis sou um pau-brasil sou um
sabiá sou um Zé feliz
viajo na rota do sol um sol
tão imenso de ouro me leva
pra onde eu não sei só sei
que me faz prosseguir eu nasci
pra ser simplesmente ser solto
por aí para ser um só
para ser um são para ser um
sim nas veias do meu
coração um rio prateado de
lua me leva pra onde eu não
sei só sei que me faz prosseguir
mesmo se a dor partir
meu coração posso sonhar um
mundo inteiro em mim
sim vou chorar mas sempre prosseguir.
Uma cadeira toda branquinha de
sonho daquela madeira
guardada de sol e flor viu
brincadeiras de roda roda
girou descansa e balança fazendo
tranças de paz entra na saudade
e vai embora vai sorrindo vai
fiar as teias num fascínio
distante recriar a fábula que me
zelou era o sol quem contava
os segredos de criança em um
jardim de mistérios o
tempo trouxe as marcas dos
dias descalços diferentes dos
campos de hoje perderam-se
no escuro da noite enquanto a
lua velava os terreiros no
pesar dos pesares do mundo
gira o tempo que esquecendo
a infância daquele que era o
amanhã descobriu que o passado
é um jardim que não pode dar
flor recorda outro tempo que
não trouxe o amanhã de um
colorido jardim de um
coração de criança de um
passado feliz brincar com o
tempo brincar e além do agora
um lugar pra contemplar a
esperança.
Não tem mais ver a vontade é
um ponto de paz não tem mais
ver a saudade é um leva e traz falei
de amor no discurso mais
azul que meu sonho fabricou palavras foram
pro sul outras foram
pro norte perdi meu tempo nesta arribação
a saudade andorinha faz
morada no seu lar faz verão sozinha nas
chuvas do meu olhar pois
proponho um trégua pro nosso amor morar
na linha do equador
e não tem mais ver tudo mais fica pra
depois se a gente vai ou
se fica a vontade é quem manda e deixamos
a saudade na preguiça
da rede mansa que armei lá na varanda.
Olhando estrelas no quintal
buscando a Vênus nas manhãs
no coração quero a razão a
minha estrada deu sinal está
aberta a via-lume e vai
chover estrelas cadentes vou
abraçar o céu fechar os olhos
e flertar o alvo mirando
estrelas e ladrilhando pedidos
que saem dos poros do
olhar que ficou no silêncio
da espera sonho sem bolso
ou esboço de papel faz o
céu estrelar sem véu o seu
calor de pele dourada aquece
o meu olhar.
Quando a vi doeu naquele
instante escondi a minha
face partiu o meu espelho
enquanto o sorriso espalha
o que sobrou na incerteza de
ser o que partiu ou ficou o
que sonhou nunca mais
desenvolveu nem os girassóis
vi mais girar a valsa
saudando a nós nem os
girassóis vi mais girar
a valsa saudando a nós
bordavam a cena cobertos
de rendas giravam os
sonhos de dois amores
bordavam a cena cobertos de
rendas giravam os pés de
uma leve como neve doce
tão leve como neve doce
partiu.
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